março 29, 2010

Simplismente faça o que tem que fazer.


Quando acordar, quero ser alguém diferente. Diferente do que esperam de mim, diferente talvez, do que sou. Ou talvez não. Meus conflitos internos, que há tempos me atormentavam, hoje estão cada vez mais perto de uma solução. Eu ficava preocupada com a vida, com decisões tomadas, com quem eu julgava estar ao meu lado. Hoje não. Hoje luto para me realizar, para mostrar ao mundo o que realmente sou. Já não ligo para o que pensam de mim, nem tento mudar para agradar a ninguém. Não anseio ser aceita por grupo algum, nem busco me encaixar a uma sociedade em especifico. Eu sou isso. Errante, pensante. Intensa, impulsiva. Sou difícil de lidar, tenho uma personalidade forte. Um coração de extremos, uma mente crítica, um tanto irredutível, mas que acredita na sua verdade. Não sou perfeita, e isso, ninguém precisa dizer. Eu magoo as pessoas, eu me magoo, mas é disso que a vida é feita: de erros e acertos. Não busco pela perfeição, nem pela auto-afirmação. Não quero que o mundo me reconheça como uma heroína, apenas como uma lutadora. Hoje, não sei, quem é amigo ou quem não é. A vida me ensinou a acreditar, a lutar, a buscar meus objetivos. Mas também me ensinou a não esperar nada de ninguém. E não o faço mais. Já fiz. Já corri atrás de quem não me merecia, já tentei convencer pessoas a me ver como era. Mas no atual momento em que vivo, me entenda quem quiser, me aceite quem quiser, só não me julgue. Seja sincero comigo, seja verdadeiro. Me diga quando eu estiver errada, quando estiver me enforcando. E eu posso não aceitar a principio, sou teimosa. Mas certamente, vou analisar, e ver a realidade. Também não tente criar em mim, uma falsa projeção.
Hoje, só quero tentar ser feliz. Quero estar onde sempre sonhei, fazer o que gosto de fazer. Nem que tenha que enfrentar desafios enormes para tal. O caminho é longo, cheio de armadilhas. Mas Deus me deu uma espada e um escudo, com o qual posso enfrentar tudo. Era pessimista, nada me agradava. Hoje creio mais, e sei que se quiser, eu posso. Cansei de iludir meu coração. Com pessoas. Com atitudes. Com gestos. Não espere, nada de ninguém. Confie apenas em você mesmo. Nunca se sabe, o que há por trás de tudo. Quando acordar, quero abrir os olhos sem culpa. Saber que aquele dia é mais uma oportunidade. Cansei de esperar, agora vou atrás. Prefiro uma verdade dolorosa, a mil mentiras agradáveis. Respeito, quando tiver respeito. E não me critique, não tente querer ser melhor do que eu. Somos iguais. Queira ou não, somos seres humanos. Somos passiveis de erro. E é por isso que estamos aqui. Talvez esteja errada sobre minha vida. Mas é o que pra mim é verdade nesse momento. Viver, lutar, sonhar, voar. Sobreviver. E para as palavras ditas nessas muitas linhas, só posso dizer uma coisa: amadureci.

março 24, 2010

A saga que promete!


Bom, muitos de vocês já devem ter assistido ao filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Na verdade, para quem não sabe, essa é mais uma série de livros consagrada em best sellers. O nome da saga é Percy Jackson e os Olimpianos. O primeiro livro, evidentemente é O Ladrão de Raios. Para aqueles que não leram nem viram o filme, aqui vai.
Percy Jackson é um garoto de doze anos, que tem uma vida muito conturbada. Ele tem dislexia e deficit de atenção, por isso estudou sua vida toda em colégios (no plural) para crianças especiais. Mas nunca durou mais que um ano em cada. Sempre, algo de estranho acontecia quando estava por perto. Ele sempre causava confusão e era expulso. A aventura começa, quando Percy está no internato, onde estuda atualmente. Mas algo estranho (outra vez) lhe acontece, e ele é novamente expulso. Volta para a casa de sua mãe e ambos, que despistam seu padrasto chato, vão viajar para uma casa de veraneio, beira-mar. Daí em diante, acontecimentos cada vez mais estranhos acontecem e Percy se vê cara a cara com um mundo que para ele, eram apenas mitos.
Bom, eu estou lendo agora a série, e ainda estou no primeiro livro. Não vi o filme, mas mitologia grega é algo que me atrai muito, desde pequena. Em especial Atena. Não sei porque mas tenho um carinho muitíssimo especial por ela. Enfim. No pouco que li (ainda estou na página 153), a história está ficando muito boa. É um misto de atualidade, esse mundo que conhecemos, com os mitos gregos, realmente atrativo.
Digo que quando começo a ler, não paro. Efeito também causado em mim, nos livros das autoras americanas Meg Cabot e Stephenie Meyer (O Diário da Princesa e Crepúsculo, respectivamente) e a inglesa J.K. Rowling (Harry Potter). Vê-se que gosto de livros épicos, haha. Mas recomendo, pelo menos por hora. Quando terminar de ler, lhes dou minha crítica com mais fundamentos.
Para quem não conhece, Rick Riordan, autor da saga de Percy Jackson, é um escritor americano nascido no Texas, onde mora com a esposa e os dois filhos atualmente. Foi professor de inglês e história durante 15 anos. Também é o autor da série renomada Tres Navarre.
Percy Jackson e os Olimpianos, é uma série de cinco livros. Sendo eles: O Ladrão de Raios, O Mar de Monstros, A Maldição de Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano (o último, ainda não lançado no Brasil). Uma saga que promete, segundo críticos do mundo inteiro, ser o novo Harry Potter, podendo emplacar como uma das maiores febres futuras.

março 22, 2010

Saúde pública


Sabe aquelas reportagens de jornais que divulgam os problemas da saúde pública? O que dizer? Saiba, que na verdade, aquilo não é nada, comparado à realidade do nosso sistema de saúde. Para as doces e inocentes criaturas que estão lendo isso, jornais de emissoras famosas (sim, esses que você está acostumado a ver ou a escutar, quando papai assiste) reservam poucos minutos de seu valiosíssimo tempo, para mostrar problemas como este.
Já perceberam o grande foco que a imprensa dá para desastres naturais, como terremotos, tornados e furacões , e o pouco tempo que reservam a problemas como saúde pública, má administração política e etc? A resposta: os desastres naturais não têm culpados diretos. Não dá para apontar alguém e dizer: aquele ali é o responsável pelo terremoto do Haiti. Redes de televisão, são compradas, para divulgar apenas o essencial. Elas vendem o produto delas. E acusam, apenas até certo ponto.
Bom, mas voltando ao título do post. Se você tem convênio médico (bom) e nunca precisou frequentar um hospital da rede pública, levante as mãos ao céu e agradeça a Deus. Mas quando puder, entre em um desses postos de atendimento. Nem que seja um pronto socorro municipal. A realidade é cruel. Primeiro, você chega a um balcão de recepção, onde uma mulher de mau humor, te atende de qualquer jeito. Ela faz sua ficha e te manda aguardar em outra sala. Na mesma, você se depara com incríveis dois médicos e uma sala de espera com mais de cinquenta pessoas. A maioria: crianças e idosos. Em seguida, você aguarda pouquíssimas duas horas, até ser atendido. O médico, sábio e experiênte, olha sua ficha e diz: o que você está sentindo?
Você, obviamente enfermo, descreve os sintomas. O médico te escuta pacientemente, fazendo sinais positivos com a cabeça. Te pergunta coisas como 'teve febre?' ou 'está tossindo muito?' quando raramente, escuta seus batimentos cardíacos, mede sua pressão e sua temperatura. Então, ele senta em sua merecida mesa, dizendo: 'quero que faça um raio-x do pulmão e volte'. Você sai da sala, e aguarda em outra, mais deserta. Espera por quinze minutos, e descobre que o único radiologista, está em horário de almoço (ou jantar). E aguarda sua uma hora.
Ele, muito satisfeito, lhe atende rapidamente, e lhe entrega os resultados. Você então, volta a sala de espera, que agora já tem cem pessoas (inclusive algumas que você viu chegando na mesma hora que você) e aguarda mais uma hora e meia, afinal o retorno é mais rápido. O médico avalia os resultados e diz, concentrado em anotações: 'você tem uma virose'. Te escreve uma receita, e lhe encaminha para a fantástica sala de medicação, onde você deve tomar na veia, aquela velha e companheira dipirona ou, quem sabe uma injeção potente. Isso tudo com uma incrível comunicação telepática, em que o doutor nem precisa lhe olhar nos olhos! Você sai do consultório, e vê uma pessoa vindo em cadeira de rodas, se contorcendo e chorando em dor. O que passa em sua cabeça: 'ele vai ser atendido com prioridade'. E é claro que vai. Ele só aguardará quarenta minutos.
Enquanto isso, você se senta em frente à sala de medicação, onde pelo menos vinte daqueles que você encontrou a umas quatro horas atrás, estão aguardando para serem medicados. Duas horas depois (ou mais), você é chamado, onde duas brilhantes enfermeiras (com roupas normais) estão atendendo alegremente. Conversando sobre como a Luciana beijou o Miguel, no capítulo anterior da novela das oito. Rindo de piadas, enquanto você e quem está ali, morrem de dor. Então, competentemente, uma delas pega seu braço, fura sua veia e... opa, escapou! Lugar errado, tentemos de novo. E ela fura outra vez, sem sucesso. É aí, que resolve partir para o outro braço. Finalmente bem sucedida, ela lhe aplica a medicação, lhe autorizando para ir embora em seguida. Mais de seis horas depois, de entrar no hospital, você sai, passa em uma farmácia, compra o remédio e vai para casa. Um ou dois dias depois, são suficientes, para que perceba que ao invés de melhorar, seus sintomas se agravaram, e você resolve voltar no mesmo lugar. Depois de procedimentos iguais, ou piores, descobre-se a incrível doença chamada pneumonia, e você tem que ficar internado. Dois dias, são o suficiente para que sua virose simples, se transforme em uma pneumonia profunda, interessante e desconhecida. O processo de internação? Bom, não há. Porque o hospital não dispõe de vagas. Apenas vá para casa, tome um antibiótico, injeções, e tudo ficará bem. Ou fique no corredor, deitado no chão, com um soro na veia. Enquanto isso... sabe aquelas autoridades políticas em que você votou a dois, três anos? Eles estão no Caribe! Comprando pinacoladas com o dinheiro que você os deu, para ter uma saúde pública descente.
É, meus amigos. Um post longo, e me dá tristeza em saber, que muitos não leram. Mas é assim. Enquanto eu, aprendiz de jornalista tento abrir os olhos de algúns, outros preferem ler blogs, digamos mais... interessantes. Ou, quem sabe, descobrir quem são os novos Colírios da Capricho :)

março 21, 2010

Twilight Guide

sem título


Bom, o intuito desse blog não é
exatamente ser um diário. É mais algo para compartilhar opiniões, escrever experiências, desabafar, criar, divulgar, satirizar, criticar, etc. Não vou ficar aqui dizendo o que fiz durante meu dia inteiro. Pra isso serve o twitter , haha (@thapattz). Mas anyway. Como é primeiro post, mais um teste e tudo, vou me apresentar, para quem não conhece. Me chamo Thaís, sou paulistana, tenho 18 anos. São Paulina e virginiana. Sou uma pessoa que acredita muito na força do pensamento e das palavras. Que acredita em Deus acima de todas as coisas, num Universo que conspira (ou não) para que tudo ocorra. Que acredita na beleza da vida e tenta ao máximo, manter o otimismo. Tenho sonhos. Não sonhos grandes, mas grandes sonhos. Creio que posso realizar todos se lutar. Um dos maiores, é poder me formar (e exercer) em Jornalismo, com uma especialização em moda. Bom, sede de conhecimento é o que mais tenho enfim. Acho que por mim, faria mil faculdades, haha. Bom, mas one step at time. Vamos lutando, acreditando e conseguindo conforme Deus planeja e o universo conspira. É isso aí. Já deu pra ter um pré-julgamento de mim. Então, depois vão me conhecendo melhor. Beijos a todos :)

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